Tudo educa e todos aprendem com todos. Desde o jardineiro ao reitor, passando pela recepcionista, o diretor, o administrador e o professor, todos educam e aprendem constantemente. Com esta certeza o ecônomo geral da Casa Marista de Roma, irmão Libardo Garzon (foto à direita), visitou a UBEC na última sexta-feira (29) a convite do presidente do Conselho Administrativo, irmão José Nilton Dourado. Veio conhecer as instalações da mantenedora de instituições de ensino da qual sua congregação é integrante.
Garzon, que assumiu a Casa Geral em Roma no mês de janeiro e integra o Conselho Internacional Marista para Assuntos Econômicos, está cumprindo uma agenda de visitas às províncias. A congregação Marista está presente em 79 países e é formada por 3.200 irmãos. É a primeira vez que o ecônomo geral visita Brasília, de onde segue para a América Central com compromissos em San Salvador e na Guatemala.
Para o religioso, que há menos de um ano assumiu uma função global, é relevante observar-se as tendências de gestão das organizações religiosas diante do fundamental desenvolvimento da capacidade de enxergarem o conjunto no espaço sem fronteiras e irem além, porque esta é a missão da Igreja. Garzon felicitou a UBEC destacando que encontrou na mantenedora a prática de um trabalho comum independente das congregações que a formam. Observou que é possível sentir no ambiene da UBEC a motivação da equipe e a acolhida, apesar de se tratar de uma grande estrutura e, sobretudo, ver “a clareza do foco na missão da Igreja”.
Crise – Recebido pelo diretor executivo Leonardo Nunes Ferreira (foto à esquerda) e pelo irmão Selestino Bertoluzzi, ao reconhecer que o Brasil passa por um momento crítico política e economicamente, irmão Garzon sublinhou que se alegra ao ver que a UBEC também entende a crise como um desfecho e que traz junto de si a oportunidade, quando está planejando a expansão considerando a necessidade de otimização de recursos humanos e materiais.
Leonardo Nunes apresentou o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) ao irmão Garzon que declarou não conhecer, na área educacional católica,” outra estrutura de compartilhamento de serviços como a vista na UBEC, é de vanguarda”. Leonardo Nunes explicou que o CSC foi concebido com foco no aluno, que é a razão de tudo, mas na maior parte das vezes ele nem sabe que existe. Só vê o resultado que são as salas e os laboratórios equipados, as escolas limpas, entre outros sistemas que precisam funcionar adequadamnte todos os dias e que para isso passam pelo CSC.
Diferencial – Irmão Garzon sinalizou a preocupação de que o diferencial da educação católica seja percebido e disse que “este se apresenta em atitudes frente ao mundo, primando pela justiça, a solidariedade e a fraternidade onde se possa contribuir com a geração de consciência de equidade, pois sua falta gera violência e discriminação”.