Entender as interligações na Amazônia para gerar vida em abundância aos povos amazônicos e suas realidades
O Grupo UBEC participou, na última semana de agosto, da 2ª Assembleia da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), realizada em Manaus (AM). Com o tema Cristo aponta para a Amazônia: comunhão, missão e participação, e o lema Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2,5), a CEAMA teve por objetivo fazer memória da estrada do Sínodo da Igreja na Amazônia, e consolidar o processo no território amazônico.
O encontro, que contou com a participação, de aproximadamente 70 pessoas dos nove países amazônicos, teve uma programação voltada para análise da conjuntura na região e seus contextos. O ponto de partida foi uma leitura da Amazônia, a partir das diferentes formas de conectividade, com diálogos e testemunhos dos participantes.
Além disso, o encontro trouxe para a roda de discussão, três aspectos relacionados ao território: testemunhos do território; educação na escuta, e a partir dos territórios; e a conversa no Espírito, para construir caminhos futuros.
No âmbito dos testemunhos, muitos são os atores que declararam a situação vivida pelos povos amazônicos, em diversas frentes, como em situações de extrativismo vegetal, cultura indígena, garimpo e legislação ambiental. Estas experiências precisam ser revistadas, para novas atuações estratégias, que resgatem a cultura amazônica.
Um outro aspecto levantado, a educação na escuta, defendeu a necessidade de a Igreja Pan-Amazônica ter um diagnóstico que lhe permita ter impacto e liderança, a partir das comunidades indígenas. Por fim, seguindo o método de conversa no Espírito, os participantes da 2ª Assembleia da Conferência Eclesial da Amazônia fizeram memória da primeira Assembleia, que pedia diálogo entre os núcleos temáticos, com a experiência das igrejas locais.
Para o coordenador corporativo de Pastoralidade, Joaquim Alberto Andrade, a CEAMA foi uma oportunidade de seguir contribuindo com a missão da Igreja na Amazônia.
“Grande honra e privilégio para o Grupo UBEC estar presente neste espaço de serviço, em prol da vida no contexto panamazônico. Como instituição de educação, colaborar com a liderança do Núcleo de Educação Intercultural de CEAMA é uma oportunidade singular de organizar estratégias que potencializem processos educativos, e favoreçam a vida dos povos amazônicos, em especial os que estão mais marginalizados pelos contextos sociais, como os indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Estar como membro da CEAMA é viver a sinodalidade tão pautada pelo Papa Francisco em seu magistério”, declara Joaquim Alberto.