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Igualdade de direitos: UBEC celebra o Dia Internacional da Mulher

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Durante o mês de março, atividades serão dedicadas à conscientização sobre igualdade de gênero, empoderamento e violência contra a mulher.

Se hoje as mulheres atuam no mercado de trabalho, votam e têm direitos assegurados é porque outras tantas, corajosas, reivindicaram nas ruas e em seus espaços de presença, a igualdade de gênero. As lutas femininas se destacaram a partir do final do século XIX, e conquistaram muitas vitórias que ecoam até os dias de hoje.

Contudo, quase dois séculos se passaram e a participação da mulher nas tomadas de decisão política ainda é mínima. A representatividade feminina em cargos de alta gestão poderia ser muito maior. A valorização de suas habilidades socioemocionais é quase inexistente. E a necessidade de impor respeito às questões inerentes ao gênero, indicam que ainda há um abismo que separa mulheres e homens quando o assunto é igualdade.

No Dia Internacional da Mulher, a UBEC convida para diálogos sobre o propósito original do feminismo, que segue até os dias de hoje em busca da igualdade de oportunidades e direitos em uma sociedade onde mulheres ainda encontram-se em situação desprivilegiada em relação aos homens.

Também propõe reflexões sobre o relevante papel da figura feminina na educação, destacando as contribuições de mulheres que marcaram a formação intelectual e o pensamento crítico de seu tempo, além da importante representação do feminino na sagrada escritura.

Programação

Durante o mês de março, o Escritório Central da UBEC promoverá ações de conscientização com exibição de filme, rodas de conversa, lounge interativo, e um dia de beleza e relaxamento.

Nas unidades de missão do grupo, a data também será celebrada com uma programação diversificada, envolvendo painéis, oficinas, exposições e palestras.

Você sabe o que é feminismo?

Feminismo e Empoderamento

Ao contrário do que muitos pensam, a palavra feminismo não é o oposto do machismo. O significado é simples: um movimento que busca transformar a realidade da desigualdade de gênero.

O feminismo existe para que mulheres e homens tenham direitos, oportunidades e liberdades equivalentes, com igualdade social, política, econômica e pessoal, independentemente do sexo ou gênero.

Embora os avanços alcançados para equiparar esses direitos sejam inegáveis, os números das disparidades mostram que a luta feminina está longe de terminar. E é nesse contexto, que o Empoderamento feminino cresce e ganha força.

Muito embora tenha ganhado destaque no vocabulário da atualidade, o termo  Empoderamento começou a ser utilizado nas primeiras décadas do século XXI, sobretudo, por movimentos sociais, entre eles o feminista. A palavra indica a busca pela conscientização da população sobre a situação da desigualdade.

O empoderamento feminino fortalece , divulga os direitos das mulheres e busca contribuir para a diminuição dos índices de feminicídio e violência.

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A taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo.

Tema frequente dos noticiários, o feminicídio tem crescido assustadoramente. Configura Feminicídio, o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero e por construções históricas, culturais, econômicas, políticas e sociais discriminatórias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo. O número de assassinatos no país chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres. Entretanto, só 1 em cada 3 casos de violência contra a mulher é solucionado no Brasil, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A cada 2 segundos, uma mulher é vítima de violência física ou verbal no Brasil de acordo com  relógio da violência do Instituto Maria da Penha.

Mesmo com o respaldo das leis, mulheres continuam sendo vitimadas pelas mais diversas situações e formas de violência, seja no transporte coletivo, na rua, no trabalho.

De acordo com a Kering Foundation, e pelo Datafolha (em pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança), no Brasil, 5,2 milhões de mulheres já sofreram assédio em transporte público e 20,4 milhões de mulheres já receberam comentários desrespeitosos nas ruas.

A Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340) foi sancionada em 7 de agosto de 2006, visando proteger a mulher da violência doméstica e familiar.

A lei ganhou este nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor condenado. Além dos casos de agressão física, a Lei  também prevê situações de violência psicológica, ofensas, destruição de objetos e documentos, difamação e calúnia.

Muitas conquistas foram alcançadas, porém, a desigualdade de gênero permanece viva e pulsante.

Igualdade de gêneros é distante na ciência e tecnologia. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo e a diferença aumenta ainda mais nos escalões mais altos.

As mulheres ainda enfrentam desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens, mesmo estando em número maior entre as pessoas com ensino superior completo.

A taxa de desemprego das mulheres é cerca de duas vezes a dos homens, de acordo com relatório da ONU Mulheres.

Em todo o mundo, apenas metade das mulheres participam do mercado de trabalho, em comparação a três quartos dos homens.

Segundo a pesquisa da Amcham, o fato de conciliar a carreira profissional com maternidade e responsabilidades domésticas ainda é, na opinião dos entrevistados, o principal fator que impede as mulheres de chegarem mais longe em termos profissionais. Para 86%, o papel cultural de chefe de lar faz com que muitas mulheres abandonem a carreira por não conseguirem conciliar as duas tarefas.

Revolução feminista

Por meio de manifestações, campanhas, protestos e grupos, o empoderamento feminino tem fortalecido as redes de solidariedade entre mulheres, num movimento de ajuda mútua para combater a violência e o preconceito.

No ambiente de trabalho, por exemplo, assédios não são mais vistos com naturalidade. Nas empresas e instituições, mulheres têm se organizado para discutir situações e as redes sociais tem sido uma grande aliada nessa mudança de paradigma.

Entretanto, em pesquisa realizada em 2017 para elaborar o relatório Global Advisor, os dados da Ipsos mostram que 41% das entrevistadas brasileiras confessaram ter medo de se expressar e de lutar pelos seus direitos.

Esse percentual é bem maior do que a média global, que ficou em 26%. As mulheres do Brasil ficaram atrás apenas das indianas (as mais receosas em brigar pelos seus direitos, com 54%) e das turcas (47%).

A origem da data

O Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América. No ano seguinte, no dia 18 de março, contou com a mobilização de mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Contudo, nos EUA, a data seguiu sendo comemorada no último domingo de fevereiro.

A data foi oficializada a partir de 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU). O dia 8 de março se tornou uma data especial para relembrar as lutas sociais, políticas e econômicas das mulheres por melhores condições de vida e trabalho, além do direito ao voto.

Comunicação UBEC

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